Se eu pudesse carregaria meu time no colo.
Faria um samba só para você, Galo
Que me faz enxergar tão preto e branco
Eu veria bola na rede quantas vezes fossem necessárias para que o perigo de uma derrota
Ou a preocupação da segunda divisão não existissem.
Eu faria acelerar até mesmo o coração de um juiz ou do dirigente adversário - nos momentos dos gols dos meus sonhos
Insistiria em ganhar, acompanharia artimanhas para a vitória se equiparar à narração que muda o jogo a cada adrenalina ali da arquibancada.
Eventualmente eu mudaria seu jogo
E acreditaria que novas chances virão e que irás aproveitar. Cada uma.
Que suas jogadas serão corretas, que o desgaste será do outro.
E que permaneceremos em pé tempo
suficiente para encontrar quem nos represente amanhã.
E contaremos aos nossos filhos que a sua história é grande
E que há histórias de vontade.
Aquela vontade de vencer, da vontade de lutar.
E de sobreviver.
E que a maioria das nossas lembranças nos leva a enxergar
O que fomos, e de quão magnífica e insegura nossa vida é
E o quão sortudos somos de ter um ao outro.
Como encaramos isso depende de nós.
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