terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Salve, Galo.


Atlético e Cruzeiro, um jogo no Mineirão... Mil noventos e oitenta e alguma coisa. O único clássico do qual eu participei.

Já dentro do estádio eu pedi colo ao meu pai, ele me deitou do lado esquerdo, sob o escudo da sua camisa, ao som de músicas e gritos da torcida.

Simbolicamente alguns pensamentos daquele modelo atleticano de jogar, a abordagem das pessoas, a contribuição desse dia para o resto dos anos que se passaram, a interpretação de quem não estava no estádio e o fenômeno do meu mundo, expressam hoje o significado do Clube Atlético Mineiro para mim.

O caminho de ida e volta de João Monlevade para Belo Horizonte, certamente, foi de sonhos já que era ainda muito criança e devo ter passado a maior parte do tempo dormindo. Mesmo assim senti que o Galo seria o que me ofereceria mais e tornaria fundamental nas minhas traduções futebolísticas.

Não sei o placar daquele jogo, a noite foi tranquila, a volta pra casa também. Nesse dia o meu pai guardou para mim uma sensação que eu sentiria anos depois...

Não recordo a minha idade na época, mas agradeço a oportunidade dessas lembranças completando quase 33.

Galo sempre.


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