segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Clássico ímpar. Torcida única. Um time só.


A gente imagina sempre um jogo bonito, mesmo em um clássico de única torcida.
Alguns desejam que a angústia, as dores desapareçam e outros que a paixão e a luta não se cansem.
E colocamos nosso time como o substantivo principal. E excluímos algumas fases fora da realidade.

A gente imita o ídolo nas comemorações dos gols.
E nossos movimentos se intensificam quando a vitória fica em evidência.
E valorizamos a figura futebolística que aprende com o outro ídolo e balança as redes uma, duas, três vezes e ainda divide o mérito com os companheiros

Fervorasamente nós protegemos o time, nele sentimo-nos plenos.
Somos inteiros porque compartilhamos ideais e a nossa utopia, numa espécie de clareza, faz tudo se ordenar...
No grito, sede e fome de gols, o alvinegro jogou o mesmo jogo, mas a coletividade, o imaginário,
A legitimidade e a geometria da torcida fizeram a diferença no que chamam de clássico ímpar.
Torcida única e um time só.

Galo sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário